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Futebol Feminino

Combate à discriminação no esporte marca audiência na Câmara

Ministério do Esporte apresenta ações contra o racismo

Marileia relembra episódio de racismo no futebol feminino

Em audiência na Comissão do Esporte da Câmara, o Ministério do Esporte detalhou iniciativas para combater a discriminação no setor esportivo. O foco está em criar ambientes mais inclusivos, seguros e respeitosos para todos os envolvidos. A diretora Marileia dos Santos, a Michael Jackson, reforçou a importância de ações concretas.

Câmara debate ações contra discriminação no futebol. Foto: Mariana Raphael/MEsp
Câmara debate ações contra discriminação no futebol. Foto: Mariana Raphael/MEsp

A ex-jogadora lembrou episódios de exclusão vividos ainda nos anos 2000. “É um tema doloroso, mas que precisa ser discutido com seriedade”, afirmou. Com emoção, Marileia compartilhou uma lembrança pessoal para evidenciar o racismo estrutural presente no esporte.

“Eu e uma colega fomos impedidas de participar de um evento por não termos o padrão exigido. Estávamos ali para jogar, não para ser modelo”, disse. O testemunho reforça o quanto o preconceito ultraa o campo e interfere nas trajetórias de atletas. Segundo ela, é urgente implementar medidas de reparação e prevenção institucionalizadas.

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Audiência na Câmara cobra punições. Foto: Mariana Raphael/MEsp

Audiência na Câmara cobra punições. Foto: Mariana Raphael/MEsp

Andrés Sanchez defende penas mais rigorosas para racismo

O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, defendeu a necessidade de punições técnicas contra clubes cujas torcidas cometem atos de racismo. “O que muda o comportamento dos clubes é a perda de pontos, não é multa”, destacou.

Para ele, o problema é cultural e só será enfrentado com leis mais duras. “Enquanto não houver punição esportiva, não vamos evoluir. Precisamos de mudança de conceito e isso parte desta Casa”, declarou. Marco Antonio da Silva Nunes, da Fenapaf, criticou a impunidade e pediu medidas mais efetivas.

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“A impunidade é cruel. Prejudica atletas e normaliza ofensas”, afirmou. Para ele, é preciso coragem legislativa para incluir punições claras na Lei Geral do Esporte. “Temos que combater com atitudes. Tirar pontos, sim. Foi o futebol que me salvou e precisamos protegê-lo das injustiças”, completou. A fala emocionou os presentes na audiência.

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Audiência reúne representantes do governo e da sociedade civil

Além das falas emocionantes e incisivas, a audiência contou com a presença de diversos atores públicos e civis. Participaram representantes do Ministério dos Direitos Humanos, do Observatório do Racismo e parlamentares como Laura Carneiro e Bandeira de Mello. O objetivo do encontro foi alinhar estratégias legislativas e reforçar o compromisso com a igualdade no esporte. “O Brasil precisa dar o exemplo dentro e fora dos campos”, concluiu a deputada Flávia Morais.

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