Pretendentes para assumir a Seleção Brasileira
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A saga pelo próximo técnico da Seleção Brasileira continua na CBF. Desde a semana ada, o cargo está vago após a demissão de Dorival Júnior. O treinador não resistiu à goleada sofrida para a Argentina por 4 a 1 em Buenos Aires em jogo válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
O cenário ideal para o presidente Ednaldo Rodrigues hoje é eleger um treinador estrangeiro. Carlos Ancelotti é o Plano A, mas o Real Madrid não acena negociar o italiano. A CBF não pretende esperar até o fim do Super Mundial de Clubes da FIFA, em julho, quando o contrato do treinador expira no Santiago Bernabéu.
O português Abel Ferreira, há quase cinco anos no Palmeiras, também é especulado, mas a presidente alviverde Leila Pereira não pensa em se desfazer do técnico mais vitorioso da história centenária do SEP. Artur Jorge, ex-Botafogo, foi ventilado, assim como José Mourinho, hoje no Fenerbahçe, da Turquia.
CBF não poupa despesas e vai abrir o cofre para Jorge Jesus
Só que o grande favorito nos bastidores é Jorge Jesus. Multicampeão com o Flamengo entre 2019 e 2020, JJ ficou conhecido no Brasil e, desde então, é especulado em clubes por aqui janela após janela. Desta vez, o interesse da CBF é real no luso, que tem contrato expirando no Al-Hilal, da Arábia Saudita, na próxima janela em meio à Champions League da Ásia e do Super Mundial.
Segundo o jornalista Robson Morelli, “Jorge Jesus está comprometido com tudo isso, mas nunca escondeu seu desejo de voltar ao Brasil, melhor ainda se fosse no comando da seleção brasileira. Ele poderia ganhar até R$ 5 milhões por mês.”
A quantia a ser investida pela CBF com o técnico português mensalmente seria por um contrato inicial até a Copa do Mundo de 2026. De longe, Jesus seria o comandante mais bem pago em solo tupiniquim, superando os mais de R$ 3 milhões do conterrâneo Abel Ferreira no Palmeiras.
Cenário ideal é que JJ chegue antes da próxima Data FIFA
Morelli indica que uma outra alternativa na negociação com o staff do ‘Mister’ era fechar um acordo para que o português só assumisse em julho, depois da próxima Data FIFA e do Super Mundial. Um mês antes, todavia, o Brasil enfrenta Equador e Paraguai pelas Eliminatórias.
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“Esse seria o melhor cenário para o treinador e para o Al-Hilal, mas não para a CBF nem para a seleção. Mas pode ser o único. A CBF colocaria um interino qualquer até lá e depois entregaria o time para Jesus”, projeta Morelli em coluna publicada no seu blog nesta quinta-feira (3).
