Grêmio encerra a 1ª fase do Gauchão na liderança do Grupo A
O Grêmio encerrou a primeira fase do Gauchão com vitória. Jogando fora de casa, com um time alternativo, o Tricolor gaúcho bateu o Ypiranga por 1 a 0 na tarde deste sábado (15), no Colosso da Lagoa, em Erechim. Monsalve marcou o gol do jogo, sendo que o time estava com um jogador a menos desde o primeiro tempo, após a expulsão de João Lucas.
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Com o resultado, o Grêmio terminou a fase inicial com 17 pontos e garantiu a liderança do Grupo A. O Tricolor ficou com a terceira melhor campanha geral e terá o Juventude como adversário nas semifinais. Um gol nos acréscimos do Juventude fez com que o duelo decisivo seja disputado em Caxias do Sul.
Agora, o foco do time se volta para a Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, o Grêmio estreia na competição enfrentando o São Raimundo, em Roraima, às 19h30 (de Brasília).
Dirigente critica arbitragem
Após a partida, o diretor de futebol do Grêmio, Guto Peixoto, fez duras críticas à arbitragem. O dirigente relembrou declarações de Andrés D’Alessandro, diretor do Inter, que havia falado em “favorecimento” antes do jogo contra o São Luiz, citando o árbitro do VAR no Gre-Nal. O Grêmio, inclusive, enviou um ofício à Federação Gaúcha de Futebol solicitando os áudios da arbitragem no clássico.
Peixoto afirmou que a pressão exercida pelo rival influenciou na escolha da equipe de arbitragem para o jogo contra o Ypiranga. Ele destacou que o condicionamento foi evidente e prejudicou o Grêmio.
“Infelizmente, o que vi semana ada, eu vi aqui hoje, um condicionamento absurdo de um dos nossos adversários. Hoje ficou evidente pela escolha do árbitro e do VAR”, declarou.

Grêmio venceu o Ypiranga com gol de Monsalve. Foto: Liamara Polli/AGIF
Expulsão polêmica e reclamação do Grêmio
Dentro de campo, o Grêmio teve dificuldades após a expulsão de João Lucas ainda no primeiro tempo. O lateral se chocou com dois jogadores do Ypiranga, e o árbitro, após revisar o lance no VAR, decidiu aplicar o cartão vermelho, interpretando que o gremista acertou uma cotovelada no adversário. Peixoto contestou a decisão e defendeu João Lucas.

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“Ele recebeu uma carga faltosa evidente. Perguntei ao árbitro o que ele viu, e ele disse que, ao cair, as pessoas não levantam as mãos para proteger o rosto. Vamos todos nos derrubar e ver se não vamos proteger. Foi um movimento involuntário” afirmou o dirigente.