Fórmula reúne 64 equipes em sistema mata-mata
A Copa do Brasil Feminina está de volta ao calendário oficial da CBF após nove anos de ausência. Para a edição de 2025, a entidade confirmou um aporte total de R$ 6,5 milhões, distribuído entre todas as fases da competição. O valor destinado à premiação ainda é significativamente inferior ao do torneio masculino, que chega a quase R$ 101 milhões, mas marca um avanço importante para o desenvolvimento da modalidade no país.
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A distribuição das cotas começa com R$ 25 mil para os 32 clubes da primeira fase. Na segunda etapa, o valor sobe para R$ 35 mil, seguido por R$ 40 mil na terceira. Já nas oitavas de final, os times recebem R$ 50 mil, R$ 60 mil nas quartas, R$ 70 mil nas semifinais e R$ 100 mil para os dois finalistas. O vice-campeão ainda fatura R$ 500 mil, enquanto o grande vencedor embolsa R$ 1 milhão, totalizando R$ 1,38 milhão ao longo do torneio.
A competição será disputada por 64 equipes em sete fases eliminatórias, todas em jogo único. Caso haja empate no tempo normal, a decisão será nos pênaltis. O torneio começou com uma fase preliminar entre Juventude-SE e Paraíso-TO, vencida nos pênaltis pela equipe sergipana, que agora enfrentará o Tarumã-AM na primeira fase oficial. Essa fase inclui clubes da Série A3, que depois encaram os times da A2.

Futebol Feminino. Foto: Ale Cabral/AGIF
Clubes da elite entram somente na terceira fase
Os principais clubes do país, como Corinthians, Cruzeiro e Flamengo, entram na disputa a partir da terceira fase. A proposta é valorizar o equilíbrio nas fases iniciais, permitindo que equipes emergentes tenham protagonismo antes da chegada das grandes forças.
Esse formato busca ampliar a visibilidade e o alcance da competição em diferentes regiões, fortalecendo o calendário nacional do futebol feminino. Nesta quinta-feira (5), três duelos completam a primeira fase da competição: Criciúma x Pérolas Negras, Tuna Luso x CRESSPOM e Itabirito x União-RN.
As partidas seguem o modelo de jogo único, mantendo a emoção característica do mata-mata. A expectativa é de bons públicos e visibilidade crescente à medida que o torneio avança, especialmente com a entrada dos clubes da Série A.

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Retorno após nove anos e memórias de 2016
A última edição da Copa do Brasil Feminina havia sido disputada em 2016. A volta do torneio é celebrada como mais um o na reestruturação do futebol feminino no Brasil, com promessas de maior investimento, organização e valorização das atletas. A nova edição representa esperança e oportunidade para diversas equipes do país.