Bota vence na Libertadores e Paiva explica xingamento
Na última quarta-feira (14), o Botafogo encarou o Estudiantes, em partida válida pela quita rodada da fase de grupos da Copa Libertadores e venceu por 3 a 2. Mas, a vitória veio com emoção, porque o Glorioso cravou o resultado nos momentos finais da partida.
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Artur, autor do gol que garantiu os três pontos na tabela e deixou o Bota com 9 pontos, na terceira colocação, desabafou após o jogo e afirmou que houve acomodação do time durante o duelo, porém a superação surgiu.
Contudo, a torcida se rendeu ao camisa 7 nas redes sociais. Mas, Artur poderia não estar em campo, já que o atleta foi alvo de um embate da comissão técnica. A revelação veio do treinador Renato Paiva, ao explicar o gesto de xingamento que fez, fato que acabou confundindo muita gente, pois se achou que ele estava ofendendo a torcida.
“Anda circulando na internet um gesto que eu fiz. Já estão dizendo que é para a torcida, para o treinador da Argentina. A história é a seguinte: houve uma discussão entre a minha equipe técnica de tirar o Artur”, iniciou o treinador.
Por que Paiva fez o gesto obsceno?
“Eu disse que não tiraria o Artur. “Ah, mas ele está em risco e desgastado”. Não vou tirar. O Artur faz o gol e eu fiz aquilo à boa maneira portuguesa para o meu colega de comissão. Que fique claro. Não queria fazer isso para a minha torcida ou qualquer outra”, completou.
Renato Paiva mostra o dedo do meio para a comissão técnica em brincadeira – Foto: Reprodução TV Globo
O treinador fez questão de ressaltar sua carreira: “Não há um gesto de desrespeito na minha carreira para qualquer elemento do jogo. Nenhum. Não há nenhum momento registrado da minha parte de desrespeito para elementos do jogo, apenas uma expulsão em 23 anos. No sub-17 do Benfica”. Quem me conhece, sabe”.
Brincadeira envolvendo saída de Artur e descarte total de ofensa à torcida
“Isso foi uma brincadeira porque era constantemente um pedido de tirar o Artur pela parte física, GPS. E eu tinha o feeling que não tinha de tirar porque era um dos melhores em campo. A defesa do Estudiantes estava completamente bagunçada. Quando sai o gol eu inclusive estou rindo”, concluiu.
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“É impensável ser para a torcida depois do espetáculo fabuloso que fizeram, não só de coreografia, mas de apoio. 90 minutos apoiando os jogadores, mesmo nos momentos mais difíceis que tivemos. Só se eu fosse estúpido, e não sou, que faria isso para a torcida ou para o meu colega, que não me fez mal nenhum. Muito menos para o árbitro, corria o risco de me expulsarem. Que não comecem no pântano da internet a criar filmes”, alertou o treinador.
