Renato Paiva fala sobre sua chegada ao Botafogo
Apresentado no Botafogo, Artur Jorge foi apresentado no Botafogo e falou sobre vários assuntos. E o que mais chamou a atenção foi o bastidor da negociação que o português teve com John Textor que acabou sendo fundamental para o aceite entre as partes.
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“Futebol é movimento. Eu já sabia que [meu nome] estava na mesa, mas haviam outros treinadores. De repente aparece uma chamada para realizar um Zoom [reunião virtual], uma entrevista e no dia seguinte apareceu o John Textor convidando para assistir ao jogo do Botafogo contra o Racing e quis me conhecer pessoalmente e as coisas ficaram fechadas – explicou Renato ao “SICNotícias“
Paiva também se impressionou como o Botafogo o conhecia bem e isso foi um fator fundamental para que as tratativas avançassem. O fato impressionante foi que quando cheguei à reunião me apresentaram uma ficha bem identificada sobre mim, com pontos fortes e pontos fracas sobre minhas equipes. Gostei muito do que vi, acho que estava muito bem explicado. John viu cinco jogos diferentes de várias equipes“, afirmou o novo comandante que continuou.
Renato Paiva se impressiona com o Botafogo
“Senti que havia um conhecimento muito forte. Espero que eu viver no Rio tenha sido o último item para a escolha“, afirmou o profissional que logo depoiis ponderou o que vai fazer no Fogão.

Artur Jorge quando comandava o Botafogo – Foto: Luiz Erbes/AGIF
Renato Paiva afirmou que irá com muito trabalho tirar as dúvidas que pairam a torcida do Glorioso e deixou claro que não irá mudar muitas coisas do que foi feito no trabalho de Artur Jorge que conquistou a Libertadores e o Brasileirão pelo Botafogo.
Renato Paiva não fará mudanças radicais no Botafogo
“Pode assustar a questão (pressão) porque o clube acabou de ganhar o que ganhou. Prefiro esse peso de ter que jogar para ganhar todos os dias, lutar por todos os títulos, da pressão de uma torcida gigante. É isso que nós cremos. Não há nenhum profissional que vá escolher lutar contra rebaixamento do que lutar por títulos. Nos últimos dias senti um orgulho enorme pela minha carreira, que não teve ajudas, e este o também foi assim. Não conhecia John Textor nem ninguém do Botafogo“, ponderou o português que concluiu.

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O desafio é lindíssimo, o plantel tem muita qualidade, teremos um mês para trabalhar, o que é raro no Brasil, e isso vai nos ajudar a colocar as coisas no lugar. O Artur deixou uma base de trabalho clara e obviamente não vou fazer mudanças radicais, vou aproveitar muito do que o Artur deixou aqui. É pôr um pouquinho da nossa ideia e jogar para ganhar sempre – declarou.