Atlético recebe o Cienciano pela Copa Sul-Americana
O Atlético Mineiro enfrenta o Cienciano, do Peru, nesta quinta-feira (29), às 21h30, na Arena MRV, em Belo Horizonte. O jogo é válido pela última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, com o Galo precisando de um empate para se garantir na próxima fase.
- Atlético-MG pode lucrar R$ 16 milhões, diz Heverton Guimarães
- Atlético-MG avança por Carlos Vinícius após São Paulo fechar com Dinenno
O Galo é o segundo colocado da chave, com oito pontos, um a menos que o Cienciano (nove) e três a mais que o Caracas (cinco). Portanto, um empate garante o Atlético nos playoffs com o segundo lugar do grupo, mas uma vitória diante dos peruanos deixa os mineiros na primeira colocação, garantindo a vaga direta nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Porém, um número alarmante pode atrapalhar o clube na busca pela classificação. O Atlético tem se destacado no Brasileirão Betano como a equipe que mais finalizou até aqui. Por outro lado, também figura entre os times com menor aproveitamento nas conclusões. Essa dificuldade em transformar chutes em gols vem se repetindo nos últimos meses.
Galo é o time que mais finalizou, com 186 arremates
Como reflexo, o trio ofensivo atleticano é atualmente o menos eficiente do campeonato. Com 186 arremates, o Atlético lidera o ranking de finalizações no Brasileirão Betano. O Internacional, que aparece na segunda posição, soma “apenas” 144.
No número de chutes no alvo, o Galo também aparece no topo, com 54. Mas esse dado pode ser ilusório: apenas 29% dos chutes do time realmente acertam o gol, colocando o clube entre os piores nesse quesito.

Outro indicador preocupante é a taxa de conversão de finalizações em gols. Com apenas 10 gols marcados a partir de 186 tentativas, o time mineiro apresenta um índice de 0,053%, o segundo pior da liga, ficando à frente apenas do Sport, que tem 0,03. Isso significa que o Atlético precisa, em média, de quase 19 finalizações para balançar as redes.
Atlético tem o segundo pior xG do Brasileirão Betano
A estatística de xG (gols esperados) reforça esse cenário de baixa eficiência. Essa métrica calcula a chance de cada finalização virar gol, levando em conta diversos fatores como distância, ângulo e marcação. Os valores vão de 0 a 1, sendo que, por exemplo, um pênalti representa 0,75 xG.

Veja também
Além da classificação às oitavas, triunfo sobre o Cienciano-PER envolve ganho de milhões ao Atlético-MG
O Atlético soma um xG de 14,4, ou seja, era esperado que a equipe já tivesse anotado ao menos 14 gols no Brasileirão Betano. Como marcou apenas 10, acumula um déficit de -4,4 gols, o segundo pior desempenho nesse critério, atrás apenas do São Paulo, que tem -4,5. Para comparação, o Flamengo apresenta +3,3, com 19 gols marcados e um xG de 15,7.